sexta-feira, 30 de abril de 2010

O que simboliza a roda dentada?

Simboliza o emblema oficial do Rotary, que é uma instituição centenária espalhada por mais de 200 países e regiões geográficas do mundo.

Por ser uma roda sugere sempre movimento e não inércia, e, por ser uma roda dentada sugere toda uma engrenagem em funcionamento e não uma acção isolada.
É composta por 24 dentes e seis raios.
Os dentes no exterior representam o trabalho colectivo.
Os seis raios, representam o mais profundo ideal de servir e a Prova Quádrupla, salientando a comunidade, as ocupações e profissões que os nossos membros representam.
A Convenção Internacional Rotária de 1929, determinou que ouro e azul seriam as cores oficiais da organização.
A cor ouro evoca a nobreza e a legitimidade dos propósitos rotários.
A cor azul lembra o firmamento indicando a universalidade e a elevação dos mesmos propósitos.
As quatro partes entre os raios, representam as nossas quatro Avenidas de Serviço.
Algum tempo depois, foi determinado que um emblema não poderia ser eficaz, girando livremente, por isso se agregou uma chave ao centro da roda significando que a rotação era fruto de um trabalho obreiro e não aleatória.
A chave no centro é de grande importância, porque representa o membro Rotário individual que é um factor importante de cada clube.
Membros qualificados são as chaves, necessárias no centro, para fazer a roda girar, pondo a energia em movimento e impulsionando a engrenagem.
Mas a roda dentada representa muito mais que um símbolo ou logotipo de um clube de serviço.
Representa uma atitude, o cuidar e compartilhar amizade, e o compromisso de “Dar de Si antes de pensar em Si”.
O emblema rotário deve ser a “chave mágica” para abrir portas em todos os lugares e propiciar uma hospitalidade calorosa, sempre significando boas vindas e possibilidade de novas amizades.

Para cada um de nós que o usa na lapela com muito orgulho, ele deve representar, o empenhamento e o trabalho que de forma abnegada, solidários, ajudamos a enobrecer.

Abril de 2010

Anisabel Orfão

Av Serv Internos

quinta-feira, 29 de abril de 2010

AS NOVAS CIP E O SEU PAPEL COMO UM CAMINHO PARA A PAZ


Por Henrique Pinto

A Assembleia Nacional CIP 2010 na Marinha Grande tinha a missão de explicar o passado, compreender o futuro e assinalar a mudança.
Logo nos primeiros instantes conseguiram-se 7000 Euros da CIP Portugal Cabo Verde para apoiar a Associação Saúde em Português – o Dr. Hernâni Caniço foi um dos brilhantes oradores -, a instalar a Telemedicina neste arquipélago, ligada à Universidade de Coimbra. O que significa um avanço dos mais notáveis para a saúde daquela região.
O empenho na transformação positiva das mentalidades carece sempre de causas, de uma ou mais bandeiras. A Paz e o entendimento entre as Nações e entre as pessoas tem de passar de conceito a realidade operacional onde tal ainda não é perceptível, operação que carece de bandeiras e de atributos: vontade, motivação, ideias, ritmo, actualização, sentido proactivo, divulgação.
O salto exponencial das novas CIP no mundo nos últimos anos é notável, resultado devido a três factores: executivo mundial; intervenção pessoal - graças aos presidentes do executivo José Carlos Estorninho e Serge Gouteyron, as CIP passaram a estar presentes nos Institutos Rotários e na Convenção anual de RI -,e aos novos sentidos para a paz, a convicção muito recente de todos podermos e devermos contribuir para a paz.
Nos países emergentes em Rotary, nos Asiáticos, Africanos e da América do Sul, agigantou-se a consciência de a sociedade civil influente ser um parceiro forte para a emancipação no sentido da paz (vivida, mais que abstracção). Nos EUA o trauma da guerra no Iraque ganhou uma inusitada dimensão transversal entre os cidadãos e os Rotários em particular, até há pouco impensável.
Em vários dos países pioneiros das CIP (Portugal, Espanha, Inglaterra e mesmo a França) a minoração do interesse das bandeiras clássicas foi-se instalando, com o cortejo da inércia, desinteresse – a todos os níveis -, não renovação, falta de ideias motivadoras. Disto se queixa a maioria dos responsáveis CIP nestes países, apesar de neles continuar a existir trabalho CIP qualificado, designadamente entre nós, tanto ou mais que no passado.
Na Convenção de 1913 em Nova Iorque Paul Harris deu mais uma chave para a vida, «ser um bom Rotário hoje requer mais do que ontem; e irá requerer mais ainda amanhã».
Que fazer então? Promover a nova filosofia CIP, a emergir dos últimos conclaves mundiais, a de «Um Caminho para a Paz». Estimular a consciência CIP nos PETS, Assembleias e Conferências Distritais. Promover a renovação dos quadros CIP, caldeando a experiência e vontade de quem está com as ideias e vontade de quem chega. Das 14 CIP existentes actualmente em Portugal, 7 das mais antigas foram renovadas nos seus directores para 2010-13. A CIP com Grã-Bretanha e Irlanda foi reactivada. Criaram-se oito novas CIP. Até final deste ano Rotário todas as 22 CIP, existentes formalmente ou em formação, terão os seus parceiros assegurados em ambos os países. Em 2010-11 surgirão outras CIP, nomeadamente na área do Mediterrâneo (Programas «Paz no Mediterrâneo» e «Reach Out to Africa»), valorando o relacionamento internacional do rotarismo português em vésperas de Convenção.
Depois há que pôr em dia os objectivos internos e para o mundo, a participação em rede mundial para acudir aos grandes problemas, etc. Alguém demonstrou nesta Assembleia que, no imediato, as CIP portuguesas com seus parceiros, podiam alfabetizar 1, 2 milhões de pessoas em África pelo método CLE, ao mais baixo custo. Afinal isto pode ser um instrumento ágil e fortíssimo.
Informação mais detalhada em vários artigos de http://medicult.blogspot.com
Dr. Hernâni Caniço (Associação Saúde em Português)(, Henrique Pinto e Álvaro Gomes (o que é e para que serve uma CIP)
Vitor Nobre Cordeiro (CIP Belux), Manuel Cordeiro, Governador em representação dos 2 distritos), Henrique Pinto (Coordenador Nacional), Cecília Sequeira (CIP Cabo Verde) e Manuel Cardoso (CIP Angola)
Companheiro Álvaro Gomes (presidente da Câmara da Marinha Grande)
Henrique Pinto, Canamero de Matos (CIP Porto Rico) e Joaquim Matos Fernandes (CIP Espanha)

International Consulter for Health Affairs; Public Health Doctor and Professor; Medicult, Consulters, CEO; Leiria Arts Conservatory, Chairman; Leiria Classic Festival of Music, Chairman; RI Zone 10 Coordinator for the Family of Rotary 2006-08; D 1970 Resource Group Coordinator for the Presidential Emphasis; RI Advocacy Advisor For Polio Eradication 2002-08; RI Zone 10 Membership Coordinator 2004-06; Member of the Application Committee for the RIC Convention Lisbon 2013; Member of the Lisbon 2007 Rotary Institute Organization Committee and Training Member; Inter Countries Committee Portugal - Mozambique, Member, Inter Countries Commitee Portugal - Brazil, Chairman; RI Training Leader; 24th Conference of the District 1970, Chairman; Eye Care Action Group, Director; Fellowship for Literacy Providers, Director at Large and Chairman Nominee; Hands Across the Seas, Director at Large


Quinta do Chorão

Rua Viana da Motta, 5-B

2410-249 Leiria

Portugal

Telefones +351 244 832 530 / +351 912984833
Fax +351 244 829 551
 
E-mail: henrique_pinto@hotmail.com

              medicult@gmail.com

terça-feira, 20 de abril de 2010

Comemoração do Aniversário do Rotary Club da Marinha Grande – 25 Abril 2010

     Comemoração do Aniversário do Rotary Club da Marinha Grande – 25 Abril 2010

               
Estimados Companheiros,

No próximo dia 25 de Abril o Rotary Club da Marinha Grande celebra o seu 9º Aniversário. São nove anos de actividade e de dedicação em prol do desenvolvimento da nossa comunidade e do movimento rotário internacional que pretendemos celebrar.

Sendo esta uma data especial para o nosso Clube, gostaríamos de convidar os vossos membros a participar nas comemorações desta efeméride, nomeadamente no almoço que realizaremos no Hotel Mar e Sol, em S. Pedro de Moel, a partir das 13h00.

Agradecendo a habitual disponibilidade na divulgação desta iniciativa e na expectativa de podermos contar com a vossa participação, deixamos abaixo os contactos para onde poderão confirmar a vossa presença até ao próximo dia 22 de Abril (Quinta-feira).

- Tlm. : 917226269 – Presidente Rotary Clube da Marinha Grande


Com os melhores cumprimentos.


Fernando Marques
(Presidente 2009/2010) 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Guilherme de Carvalho Negrão Valente

Nasceu em Leiria,  1 de Julho de 1941.
 Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pós-graduado em Relações Interculturais pela Universidade Aberta de Lisboa.
Trabalhou na função pública,   no Gabinete de Investigações Sociais /Instituto de Ciências Sociais, da Universidade de Lisboa,  tendo sido um dos mais próximos colaboradores do Professor A. Sedas Nunes
Dirigiu vários serviços das referidas instituições, tendo designadamente integrado o  seu Conselho  Directivo.
Responsável   por inúmeras iniciativas  foi, durante muitos anos o principal colaborador do Professor Sedas Nunes na   concepção  e realização da revista Análise Social,  integrando o seu secretariado de redacção e sendo o responsável pela sua edição.
Desde muito cedo  apaixonado pela edição, trabalhou nas Publicações Europa-América,  nas Publicações D. Quixote e na Editorial Presença, editoras  em que assumiu várias responsabilidades tendo sido responsável pela publicação de inúmeras obras   e   por inúmeras iniciativas de promoção do livro e da leitura.
 Nas Publicações D. Quixote  dirigiu   colecções e  coordenou a edição portuguesa de Le Monde Diplomatique,  a primeira edição internacional desta importante publicação,  realizada por sua iniciativa. O seu trabalho nas Publicações D. Quixote ficou ligado  a uma acção editorial  que se traduziu num significativo contributo para o esclarecimento político.
 É autor de alguns títulos da colecção «Documentos D. Quixote», tendo elaborado, com João Palma Ferreira, a   colectânea  As Eleições de 1969 (publicações Europa-América, 1969)
 Criou e dirige a editora Gradiva, um projecto editorial cuja novidade, qualidade e   efeitos culturais têm sido amplamente reconhecidos, em Portugal e no estrangeiro.
Na sequência dos interesses académicos ligados à sua formação e com a convicção  do papel absolutamente decisivo da cultura científica na promoção da consciência crítica, no  desenvolvimento e na modernização de Portugal,  criou e dirige  na sua editora  várias colecções pioneiras dedicadas à   divulgação científica, à ciência, à matemática  (a colecção «Ciência Aberta» é considerada, em Portugal e no estrangeiro,  uma colecção de referência).
 Esta sua iniciativa  esteve na origem do  um surto de interesse pela  ciência,    crescentemente valorizado   por inúmeras outras iniciativas, que  reconhecidamente teve um grande impacto no sistema de ensino  suscitando inúmeras vocações.
José Mariano Gago chamou à Gradiva  «a Universidade da Gradiva» e a Guilherme Valente o reitor da Universidade da Gradiva.
 De 1987 a  1990 trabalhou em Macau, onde integrou o Conselho de Cultura do Governador, deu aulas na Universidade de Macau,   exerceu funções na Fundação Macau  e  foi co-fundador   e principal animador  da revista Administração,  a primeira publicação  bilingue (português e chinês)  no género,   concebida com o objectivo  de promover a reflexão e a participação de portugueses e chineses  na problemática da transição, do desenvolvimento e do futuro de Macau.  Os números desta publicação constituem  uma referência   única sobre os anos  que precedem a passagem da administração de Macau  para  a China. E esta revista continuou e continua hoje a ser publicada pela Administração Chinesa de Macau
 Em Fevereiro de  1993 voltou a Macau  para desempenhar as funções de assessor  do Governador  Rocha Vieira.
Exerceu vários cargos directivos na Associação Portuguesa de Editores e Livreiros  pertencendo de novo  actualmente aos ses corpos directivos.
 Integrou a Comissão Instaladora do Centro Cultural e Científico de Macau, instituição integrada no Ministério da Ciência. Nesta qualidade  participou na criação do primeiro Mestrado de Estudos Chineses em Portugal, na Universidade de Aveiro.
 Tem publicado  artigos, nomeadamente no Público e Expresso e feito   conferências, designadamente em várias universidades e escolas sobre a problemática da cultura, da educação e do desenvolvimento,   da cultura científica, do livro e da leitura.   Deve-se  reconhecidamente a Guilherme Valente e a um pequeníssimo grupo de amigos seus Carlos Fiolhais, Nuno Crato, designadamente,   a chamada de atenção pública para o dramatismo da   questão da educação.
 Lançou com José Urbano e Carlos Fiolhais o Manifesto para  Educação da República uma omada de posição  «profética» que reuniu, em apenas duas semanas um número de assinaturas absolutamente singular em documentos do género: 30 000, com subscritores  eminentes  de todo o espectro político.  
 Foi membro, designado pelo Governo, do Conselho Nacional de Educação.
É actualmente membro do Conselho de Opinião da Rádio Televisão Portuguesa.
É  curador e administrador da Fundação Jorge Álvares, uma instituição criada com o objectivo de  valorizar a presença de Portugal em Macau  promovendo   o relacionamento entre Portugal  e a China.
 Em 1993  foi condecorado   pelo Presidente da República Doutor Mário Soares  com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, pelo contributo  prestado à valorização da cultura portuguesa.